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A hipertricose, conhecida popularmente como síndrome do lobisomem, é uma condição dermatológica rara caracterizada pelo crescimento ou pela quantidade excessiva de pelos em inúmeras partes do corpo. Essa alteração, na maioria das vezes, causa desconforto estético e psicológico em quem convive com a enfermidade, além de despertar curiosidade em outros por sua raridade.
Considerada uma condição extremamente rara, com cerca de 50 casos em todo o mundo, a hipertricose resulta em um crescimento anormal dos pelos, podendo ocorrer em qualquer parte do corpo e manifestando-se em duas formas principais:
- Generalizada: Afetando diversas regiões do corpo.
- Localizada: Onde o crescimento de pelos se limita a uma área específica.
Diferente do hirutismo, que ocorre principalmente em mulheres devido a alterações hormonais e resulta no crescimento de pelos em áreas características do corpo masculino, a hipertricose não está relacionada a desequilíbrios hormonais ou ao sexo da pessoa, mas sim a algumas causas como fatores genéticos, uso de medicamentos que podem desencadear a condição como efeito colateral, doenças ou condições subjacentes (como traumas na pele e infecções), além de causas idiopáticas, quando a causa do surgimento não é conhecido.
O principal sintoma da enfermidade é o crescimento excessivo de pelos em locais incomuns. Em alguns casos, o crescimento começa na infância, de forma congênita, enquanto em outros pode surgir após a exposição a medicamentos ou traumas. Esse crescimento pode variar a intensidade, podendo ser desde pequenos tufos de pelos até cobrir grandes áreas do corpo. A cor, textura e comprimento dos pelos também podem variar de acordo com o caso.
Não há cura para a doença e o tratamento dependerá da causa inicial. Se, por exemplo, a enfermidade for causada por efeitos colaterais devido ao uso de algum medicamento, o ideal é que suspenda a medicação para que reduza o crescimento de pelos. Em outros casos, especialistas recomendam a depilação temporária ou a laser. Não há como prevenir a doença, mas ela pode ser adquirida em determinas circunstâncias. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial para evitar o que o quadro evolua.
O diagnóstico da hipertricose deve ser feito por um dermatologista através da analise da aparência dos pelos e de sua distribuição no corpo. Também deve ser avaliado a história clínica do paciente como seu histórico de doenças endocrinológicas, histórico familiar e revisão de uso de medicamentos que podem levar ao crescimento excessivo de pelos.
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