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Por muitos anos, a pressão arterial de 120/80mmHH, popularmente conhecida como “12 por 8”, foi considerada o padrão ideal para adultos, mas mudanças recentes nas diretrizes da saúde apontaram que esse valor pode ser mais próximo de um limite superior do que o ideal.
A pressão arterial é a força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias enquanto o coração bombeia e é medida em dois valores: sistólica (número maior), que representa a pressão durante a contração do coração e diastólica (número menor), que indica a pressão quando o coração está relaxado entre os batimentos. A pressão alta, também conhecida como hipertensão, é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados de pressão nas artérias, causando sintomas como:
- Dor de cabeça.
- Tontura.
- Zumbido no ouvido.
- Dores na nuca.
- Fraqueza.
- Visão embaçada.
- Sangramento nasal.
Desde 2017, o Colégio Americano de Cardiologia (ACC) e a Associação Americana do Coração fazem estudos relacionados ao assunto. Pesquisas apontaram que pressões consideradas “normais-altas” podem aumentar o risco de complicações cardiovasculares, como infarto e AVC. Recentemente , foi realizado um Congresso Europeu de Cardiologia com milhares de médicos do mundo inteiro para discutir assuntos relacionados, onde foi determinado as novas diretrizes de hipertensão, um documento que guia os critérios de diagnóstico e tratamento de pressão alta cuja as novas diretrizes classificam a pressão arterial em três categorias:
- Pressão arterial não elevada: Abaixo de 120/ 70mmHg (12 por 7).
- Pressão arterial elevada: Entre 120 por 70mmHGe 139 por 89mmHg (de 12 por 7 a 14 por 9)
- Hipertensão arterial: Maior que 140 por 90mmHg (acima de 14 por 9)
No passado, os cardiologistas dividiam os índices em seis categorias: ótimo, normal, hipertensão, hipertensão estágio 1, hipertensão estágio 2, hipertensão estágio 3. “Esta nova categoria de pressão arterial elevada reconhece que as pessoas não passam de pressão arterial normal para hipertensa da noite pata o dia”, afirma o professor da Universidade de Galway, na Irlanda, Bill McEvoy.
Essa mudança baseia-se em evidências que indicam que mesmo pequenas elevações na pressão arterial, sem tratamento, podem causar danos aos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças a longo prazo, problemas cardíacos, placas de gordura nas coronárias e carótidas, infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e problemas nos rins.
Os especialistas enxergam pontos positivos nas novas diretrizes e afirmam que “quanto mais cedo se alerta o paciente que a pressão arterial não está boa, medidas de mudança de estilo de vida devem ser implementas e cobradas pelo médico”, afirma Consolim-Colombo.
A reclassificação da pressão 12 por 8 como um nível “elevado” alerta para a importância de atenção precoce e intervenções preventivas para a saúde cardiovascular. Com mudanças e hábitos simples, com acompanhamento médico adequado, é possível reduzir os riscos e manter o coração saudável.
Caso esteja com algum dos sintomas ou suspeite ser hipertensivo, a ida ao médico é recomendada. O Plano Santa Saúde possui clínicas com uma equipe de especialistas capacitados para o acompanhamento e atendimento dos beneficiários que querem adquirir uma alimentação mais saudável e balanceada. Para isso, basta acessar o guia médico pelo site www.planosantasaude.com.br ou pelo aplicativo “Plano Santa Saúde” e conferir a lista completa dos profissionais credenciados.