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Em 21 de Junho, é celebrado o Dia Mundial de Luta contra a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença rara, caracterizada por afetar o sistema nervoso, causando paralisia motora. A data tem o objetivo de informar e conscientizar a população sobre quais são os principais sintomas da enfermidade, a fim de diagnosticar o quanto antes, e também qual é o tipo de tratamento adequado, que traga mais qualidade de vida ao paciente.
Considerada uma das principais doenças neurodegenerativas, ficando atrás apenas do alzheimer e parkinson, a ELA é uma enfermidade sem causa específica. Além disso, ela é a principal responsável por afetar diretamente os neurônios e nervos da região, incapacitando o cérebro de enviar impulsos elétricos para o restante do organismo. Isso resulta na imobilização do corpo, comprometendo o mau funcionamento dos movimentos, perdendo a capacidade de falar, engolir, mover-se e respirar por conta própria.
A Esclerose Lateral Amiotrófica é divide-se em dois tipos, sendo eles:
- ELA esporádica: considerada a mais comum e sem causa aparente
- ELA familiar: doença hereditária associada ao histórico familiar
Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 10% dos casos de ELA estão ligados diretamente ao histórico e genética familiar e 90% correspondem por causas desconhecidas. Entretanto, existem alguns fatores de risco como idade, tabagismo e exposição a produtos químicos que aumentam as chances de desenvolvimento da enfermidade.
A Esclerose Lateral Amiotrófica acomete pessoas de todas as idades, sendo mais comuns em adultos de 50 a 75 anos. Os principais sintomas da doença são fraqueza, endurecimento e atrofia muscular, mas outros sinais também podem surgir, sendo eles:
- Câimbras e contrações musculares;
- Espasmos
- Perda gradual da força e coordenação muscular
- Perda da sensibilidade
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O diagnóstico é feito por um neurologista por meio de análises clínicas e exames que tendem a avaliar a situação do caso e confirmar se há ou não a existência da Esclerose Lateral Amiotrófica. A ELA não tem cura, mas há formas de tratamento, com medicamentos que visam combater a esclerose, reduzindo a velocidade da enfermidade e prolongando o tempo de vida do paciente.
Esse tratamento também envolve uma equipe multidisciplinar formada por enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, neurologistas e nutricionistas, usando atividades de fisioterapia para melhorar a função muscular e a saúde em geral do indivíduo.
Por não ter causas aparentes, não há modo de prevenção para combater a enfermidade, mas é recomendado que pessoas que tenham alguém diagnosticado na família procure um profissional para realizar investigações, a fim de obter um diagnóstico precoce.
Por fim, o Plano Santa Saúde conta com uma equipe de especialistas capacitados para o seu atendimento. Portanto, basta acessar o nosso guia médio pelo site ou pelo aplicativo “Plano Santa Saúde” e conferir a lista completa dos profissionais credenciados.